O impacto do COVID-19 sobre a economia mundial tem sido mais rápido e mais severo que o da crise financeira mundial de 2008 e ainda pior que o da Grande Depressão de 1929. Nos cenários anteriores, os mercados de acções colapsaram 50% ou mais, as taxas de desemprego dispararam e o PIB de muitas economias contraiu. Tudo isto levou aproximadamente 3 anos para acontecer. No cenário actual, os resultados financeiros e macroeconómicos aterrorizantes materializaram-se em poucas semanas.
Os países africanos apresentaram, até à data, poucos casos registados de COVID-19 quando comparado com os países da Europa Ocidental, Ásia do Leste e os Estados Unidos. Mas com o crescimento exponencial de casos confirmados em países como África do Sul, Egipto, Burkina Faso, Argélia e outros, é apenas uma questão de tempo até que essa crise de saúde pública atinja o continente com uma força estrondosa.